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Ministro da Economia defende reforma tributária que simplifique e reduza as alíquotas

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (27/4) que o Brasil precisa realizar uma reforma tributária que simplifique e reduza alíquotas para aproveitar uma oportunidade histórica, diante da reconfiguração das cadeias produtivas globais provocada pelas duas grandes crises que atingiram o mundo nos últimos anos – a pandemia da Covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia.
“É uma oportunidade histórica para o país, durante a reconfiguração das cadeias produtivas globais, se nós tratarmos de implementar corretamente, efetivamente, uma reforma tributária que simplifique e reduza as alíquotas”, declarou na abertura do Seminário de Diagnóstico do Contencioso Tributário Administrativo, promovido pela Receita Federal em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Guedes ponderou ainda que é preciso tratar do problema do “contencioso absurdamente elevado”, que chega a quase R$ 5 trilhões nas três esferas do governo. De acordo com o ministro, essa situação reflete uma disfuncionalidade do sistema, que pode ser revertida com a reforma tributária.
Para o secretário especial da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes, o Brasil precisa de um sistema tributário mais racional e menos complexo. “Arrisco a dizer que essa seja a principal causa de um contencioso tanto administrativo como judicial no porte que temos hoje”, pontuou.
Gomes destacou que “o direito tributário é muito técnico e para aplicá-lo precisamos de um corpo técnico de elevada capacidade para conhecer os fatos econômicos e valorar as provas. A complexidade do sistema tributário nacional impõe que a atividade de constituição do crédito tributário seja igualmente complexa. É um ato que exige a interpretação de um conjunto de normas que se interligam e muitas vezes estão em conflito. Então a constituição do crédito é onde tudo começa. Nesse caso a Receita Federal está bastante preparada, com profissionais de elevada capacidade, para atuar com o máximo de segurança”, disse.
O secretário mencionou também a importância das iniciativas que previnem a litigiosidade e, como exemplo, citou as soluções de consulta. Nesses casos, o contribuinte busca saber como deve cumprir suas obrigações. “Isso modifica a relação fisco-contribuinte”, salientou. Clique para Visualizar

Fonte: Ministério da Economia