A partir de janeiro do próximo ano, produtos do exterior hoje beneficiados por imposto de importação igual a zero ou cobertos por tratados de livre comércio, poderão entrar em um país do Mercosul e passar a outro sócio do bloco com o mínimo de obstáculos burocráticos. Ao serem usadas na fabricação de qualquer produto no Brasil, na Argentina, no Paraguai ou no Uruguai, essas mercadorias estrangeiras receberão tratamento idêntico aos dos bens originados no Mercosul, com direito a facilidades nas alfândegas.
Essa será uma das decisões que serão oficializadas na reunião de cúpula do Mercosul, que começa na quinta-feira. No encontro, os presidentes decidirão, também, o status a ser conferido à Venezuela, que oficializará o compromisso de se tornar sócio pleno do Mercosul.