É a previsão dos auditores fiscais em Santos; acordo com o Governo acabou com a paralisação da categoria.
Os auditores fiscais da Receita Federal aceitaram a proposta do Ministério da Fazenda que estipula um teto escalonado do bônus por produtividade de R$ 4,5 mil, a partir deste ano, até R$ 11,5 mil, em 2026. Governo e servidores chegaram a um acordo na quinta-feira após paralisação de três semanas no desembaraço de cargas e de duas semanas no atendimento ao público. Na Alfândega do Porto de Santos, as análises aduaneiras deverão ser normalizadas entre duas e três semanas.
A proposta foi apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aos representantes do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional) e do Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita), nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, em Brasília.
Em entrevista para A Tribuna, o vice-presidente da Delegacia Sindical de Santos do Sindifisco Nacional, Flávio Prado, disse que “não é exatamente a implementação total do acordo que a gente fez em 2016, mas, considerando as limitações orçamentárias do Governo, entendemos que o acordo será bom para a categoria e também para o País”.
Prado disse que os trabalhos já foram retomados na Alfândega do Porto de Santos. “Hoje (09/02), nós voltamos à atividade normal, retomando os serviços referentes aos tributos internos, imposto de renda, fiscalização e a parte aduaneira”.
O representante da categoria disse ainda que “o atendimento ao público já está sendo normalizado. Agora, quanto ao desembaraço de mercadorias, nós temos um estoque de análises que atingiu um pico de 52% de aumento. Então, a gente acredita que em duas ou três semanas esse estoque já terá sido trabalhado, normalizado”.
Veja Anexo: Clique para Visualizar