Apostar em altas taxas de crescimento ou se esforçar para manter a estabilidade de preços ainda é uma discussão acalorada no governo. Ontem, enquanto o ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) defendia a fixação de metas de crescimento como âncora que ajuste as demais variáveis econômicas, seu colega Paulo Bernardo (Planejamento) lembrava que, para o presidente Lula, o controle da inflação é a base de tudo. Furlan apresentou um conjunto de propostas para o desenvolvimento do país até 2022. A primeira sugestão é uma meta de crescimento médio de 6% ao ano.
O documento apresentado pelo Conselho reúne propostas para 24 setores e sugere metas que variam da redução da taxa de juros e da carga tributária a idéias para a segurança pública e a reforma política. Também define metas e sugere valores que devem ser investidos, mas não especifica o caminho a para alcançar os objetivos.