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Estudo indica que América Latina pode se tornar potência global em energias renováveis

Um estudo feito pela Siemens Energy e a consultoria Roland Berger, com cerca de 530 executivos formuladores de políticas e representantes governamentais do setor de energia na América Latina apontando as prioridades energéticas predefinidas, mostrou que a região tem uma grande oportunidade de se tornar potência global em energias renováveis.
No topo das prioridades está acelerar a expansão das energias renováveis para alcançar as metas climáticas de zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2050. Isto porque a tecnologia já é bem avançada, os custos são cada vez mais competitivos e a maioria dos países possui fontes de energia eólica e solar abundantes e de alta qualidade, fatos que contribuem para desenvolver um papel central de exportador de energia verde, particularmente o hidrogênio.
Entretanto há um longo caminho pela frente. O relatório agrupou as respostas dos especialistas para 12 principais prioridades, ou seja, a prontidão. Em uma escala que vai de 0 a 100%, a América Latina obteve 22% no Índice de Prontidão. Isso indica que, embora a região tenha uma base sólida para ampliar sua influência na transição energética global, precisará criar melhores condições adequadas para isso, alcançando maior integração regional e priorizando as exportações de energia limpa.
A pesquisa foi desenvolvida na segunda Latin America Energy Week, organizada pela Siemens Energy.
Em entrevista exclusiva ao Valor, o vice-presidente sênior para o hub América Latina da Siemens Energy, André Clark, explica que o desenvolvimento regional ainda é elementar e que todo este potencial precisa de um arcabouço regulatório mais robusto a fim de dar melhor direcionamento aos investimentos.
“A América Latina apresenta grande potencial. Já começou a seguir, mas o caminho é muito longo. Muita coisa precisa ser posta em prática, como a regulação em especial e uma política de expansão de renováveis”, diz o executivo. Clique para Visualizar

Fonte: Valor