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Energia do futuro: saiba quem investe em plantas de hidrogênio verde no Brasil

O agravamento da crise climática colocou a corrida pela transição energética no centro das discussões internacionais, que voltam à tona no Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado neste domingo. Gigantes do setor energético e governos atentos à migração investem bilhões de dólares no desenvolvimento do hidrogênio renovável, nomenclatura atualizada do que é conhecido como hidrogênio verde. Saiba mais sobre a matriz que promete revolucionar as cadeias produtivas nos próximos anos, e por que o Brasil pode se tornar a principal potência exportadora.
O que é o hidrogênio renovável?
O hidrogênio renovável recebe esse nome quando vem de um processo que usa exclusivamente energia de fontes renováveis, como hídrica, eólica e solar. Por isso, muitos o conhecem como “verde”, já que não gera emissões de carbono para a produção. No entanto, é um processo caro, por demandar um alto consumo de energia. Até pouco tempo era feito majoritariamente com o uso de combustíveis fósseis, o que emite CO2. Neste caso, o produto final é o chamado hidrogênio cinza. Quando se usa gás natural e se consegue capturar o gás carbônico gerado, obtém-se o hidrogênio azul.
A forma mais comum de obtenção do gás é a partir das moléculas de hidrogênio e oxigênio presentes na água (H2O) por um processo conhecido como eletrólise. Nesse caso, a energia é usada para quebrar a partícula.
Coordenador do Laboratório de Hidrogênio da Coppe/UFRJ, Paulo Emílio de Miranda diz que também é possível usar o biogás como fonte renovável de energia. Esse tipo de biocombustível, gerado a partir de biomassa, tem alta oferta no país. São cerca de 640 usinas de biogás em funcionamento. O elemento também pode ser extraído direto da natureza, como hoje é feito com o gás natural.
Uma vez produzido, o hidrogênio renovável é comprimido em cilindros e alimenta células ou pilhas a combustível — recipientes do tamanho de um aquecedor a gás — que produzem o efeito inverso da eletrólise para gerar energia.
Essa tecnologia pode acelerar a transição energética em setores que têm mais dificuldades para aderir à eletrificação, como aviação, transporte de carga, siderurgia e mineração. Além disso, viabiliza, na prática, armazenar e transportar energia renovável, abrindo espaço para a exportação.
Saiba quem investe no hidrogênio verde no Brasil, efetuando a leitura na íntegra do arquivo em anexo. Clique para Visualizar

Fonte: Revista Portos e Navios (Com informação de O Globo)