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Caminhoneiros afirmam estarem cansados do ‘inferno’ no trânsito do Porto no Litoral de SP

O cenário caótico para o trânsito de caminhões na Margem Esquerda do Porto, em Guarujá, é notícia velha. Mas a situação se repete ano a ano, prejudicando caminhoneiros e moradores, que acumulam reclamações e promessas das autoridades. A Rua Idalino Pinez, conhecida como Rua do Adubo, no Jardim Boa Esperança, em Vicente de Carvalho, é um dos péssimos exemplos de acessos precários ao maior porto do Hemisfério Sul.

Associações de caminhoneiros de Guarujá fizeram um protesto no local e paralisaram as atividades entre meia-noite e 16 horas desta segunda-feira (19). Isso porque os pedidos feitos à Prefeitura e à Autoridade Portuária de Santos (APS), em setembro do ano passado, não foram acatados. E a categoria quer apenas medidas paliativas, que melhoram, mas não resolvem a situação.

“Protocolamos nossas reivindicações e ficamos aguardando, sem sucesso. Temos um problema crônico, está intransitável o acesso ao Porto. São quatro faixas para entrar no Porto e apenas uma de saída. Não dá pra trabalhar”, diz Everton Pereira da Silva, presidente da Porto Guarujá, uma das associações que representam caminhoneiros na Cidade.

Segundo a categoria, o trajeto de entrada e saída da área portuária, que levaria uma hora, demora até 6 horas. Além da saída apertada, ainda tem a má condição das vias, com buracos que prejudicam o fluxo de veículos. “Vai juntar o problema que já tem com a safra que está vindo aí, o que deve gerar colapso”, enfatiza Silva.

A paralisação dos caminhoneiros só foi interrompida após o recebimento de mais promessas. Segunda, a categoria fez reunião com o presidente da APS, Anderson Pomini, e com representantes da Prefeitura para traçar planos de trabalho. Pomini prometeu iniciar imediatamente serviço de tapa-buraco na Rua do Adubo, ao mesmo tempo em que a APS inicia processo para fazer o recapeamento total da via.

A Prefeitura de Guarujá informou que, ainda na segunda-feira, foi instalada a faixa reversível na Rua do Adubo. Agora, duas faixas saem do Porto em direção à Rodovia Cônego Domenico Rangoni e uma faz o sentido inverso, o contrário do que ocorria antes. Já na Rua Mário Daige com a Rua do Adubo, o semáforo foi reprogramado para duas fases. “As medidas visam melhorar o fluxo e otimizar o tempo de espera”.

Os caminhoneiros esperam que os problemas sejam minimizados, mas querem planejamento para soluções definitivas, que nunca chegam.

“Nenhum estudo de melhoria viária é realizado, um verdadeiro descaso, não só para os caminhoneiros, mas para toda a população”.

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Fonte: A Tribuna – Porto e Mar