O Brasil corre o risco de ser excluído do sistema estabelecido pelos Estados Unidos que dá isenção de tarifas para a importação de certos produtos.
O governo americano informou ontem que está iniciando pela primeira vez em 20 anos a revisão de sua política de preferências. Uma das opções em estudo é a exclusão do Brasil do sistema. Cerca de 20% de tudo o que o país exporta para os EUA entra no mercado norte-americano graças às preferências.
O programa, conhecido como Sistema Generalizado de Preferências, foi criado em 1974. Atualmente, 133 países em desenvolvimento e 3,4 mil produtos se beneficiam de alguma forma do mecanismo.
São dois os motivos em análise que resultariam na exclusão do Brasil. O primeiro, caso as exportações dentro do programa aos EUA superem a marca dos US$ 100 milhões por ano e que sejam classificados pelo Banco Mundial como economias de renda média. O segundo, os países excluídos serão os que representam mais de 0,25% das exportações mundiais, segundo a Organização Mundial do Comércio. Os países que entrariam nessa classificação são Brasil, Argentina, Índia, Rússia, África do Sul, Venezuela, Tailândia e Turquia.
