Os auditores fiscais federais agropecuários decidiram intensificar a mobilização nacional que pressiona o governo para a reestruturação da carreira, desde a última segunda-feira (19). O anúncio ocorreu após reunião realizada em 15/02, entre representantes do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). No encontro, não houve acordo. Para os auditores, o posicionamento do governo demonstra um descaso com a atividade de defesa agropecuária conduzida pelos profissionais, que atuam no limite da capacidade em portos e aeroportos, entre outros postos de trabalho.
Após a realização de Assembleia Geral Nacional Extraordinária (AGNE) nesta segunda-feira (19/02), Auditores Fiscais Federais Agropecuários, decidiram, por meio de votação eletrônica, rejeitar a proposta feita pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), na última quinta-feira (15/02). A votação obteve 2015 votos, com 98% de reprovação da proposta.
O resultado desta mobilização já deixou mais de 1,9 mil caminhões parados em Foz do Iguaçú (PR), nos dois lados da fronteira entre Brasil e Paraguai, nesta terça-feira (20) e vem causando atrasos nos tempos de liberações de cargas no Porto de Santos, com os seguintes impactos abaixo, de acordo com o SDAS – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de Santos:
– Atraso de liberação de cargas com aproximadamente 01 ou 02 dias
– Deferimento de LPCO – sem impacto;
– Análise e liberação de Certificados Fitossanitários – prazo de 06 dias;
– Análise de inspeções de madeira – prazo de 04 dias para seleção,
De acordo com Janus Pablo, presidente do Anffa Sindical, algumas tarefas não estão incluídas na operação, são elas: cargas vivas e perecíveis; diagnóstico de doenças e pragas de controle do MAPA; e certificados veterinários internacionais para viagem de animais de companhia;
A próxima reunião com o MGI está marcada para 29 de fevereiro. Na oportunidade, o Anffa Sindical apresentará uma contraproposta ao governo federal.