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Países árabes recorrem ao Brasil para atender à demanda por produtos agropecuários

O Brasil deve faturar neste ano 15% mais com a exportação de produtos agropecuários aos países da Liga Árabe, diz a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. Em 2023, as vendas às 22 nações resultaram em US$ 14,538 bilhões. “Há maior demanda interna e para reexportação”, observa Tamer Mansour, secretário-geral da Câmara. E isso ocorre mesmo com a instabilidade política na região, que limita o crescimento de alguns países. Argélia, Marrocos e Iraque serão mercados-chave para a expansão, enquanto o consumo dos países do Golfo Pérsico tende a continuar sustentado. A recuperação econômica do Egito e a safra de açúcar do Brasil – principal produto comprado pelos árabes – são fatores que podem influenciar no resultado, destaca Mansour.
Para a Câmara Árabe, o esforço diplomático do Brasil em estreitar relações contribui para mais negócios. Ele cita a visita do presidente Lula à Arábia Saudita e ao Catar, em dezembro, e ao Egito neste mês. “Tem efeito com abertura de mercados e maiores investimentos árabes no Brasil.” Somente no ano passado, o Brasil conquistou oito novos mercados para produtos do agro nos países árabes.
Os países árabes têm interesse em importar mais alimentos industrializados do Brasil, como cortes nobres bovinos, processados de frango, achocolatados, biscoitos e açaí. As vendas desses produtos avançaram 40% em 2023 ante 2022, mas a pauta deve seguir concentrada em commodities nos próximos anos. “Confiamos na agenda de reindustrialização do Brasil”, afirma Mansour.

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Fonte: Portal de notícias Estadão