O ano de 2023 já começou com recorde no número de emplacamento de veículos eletrificados no Brasil, totalizando 34 mil no primeiro semestre, 58% a mais do que o mesmo período do ano anterior. A indústria automotiva brasileira precisa abraçar a modernização e se desenvolver a partir do potencial da energia elétrica do país para reconquistar seu protagonismo na América Latina, defenderam participantes do webinar “O mercado de veículos elétricos na China e os impactos para o Brasil”, promovido pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) nesta quarta-feira, 26 de julho.
“O Brasil é um dos países mais adequados para a eletromobilidade por conta da sua fonte energética, que advém de energia limpa e abundante”, disse Clemente Gauer, Corporate Affairs da Tupinambá Energia. Para ele, carros elétricos podem não ser a preferência de todos, mas precisam ser opções viáveis para quem deseja tê-los, processo que ainda está em seu estágio inicial. Em 2022, híbridos plug-ins e 100% a bateria representaram apenas 2,5% das vendas totais no Brasil, número pequeno se comparado aos da União Europeia e da China, que atingiram 20% do total.
Thiago Sugahara, Gerente de ESG da Great Wall Motors (GWM) e representante da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), contextualizou o mercado de veículos elétricos no Brasil: há 10 anos, as vendas de veículos eletrificados (elétricos ou plug in) não chegavam a 1.000 unidades. A expectativa 2023, ressaltou, é que o número chegue a 75 mil. “A tendência é que o mercado de veículos eletrificados dobre a cada dois anos no Brasil”, apontou Sugahara. A entrada de novos players, principalmente chineses, oferece uma maior variedade de produtos, o que pode estimular esse mercado, principalmente nos grandes centros urbanos. Paralelamente, a cadeia de serviços relacionadas à eletromobilidade começa a se estruturar.
Assista na íntegra ao Webinar do evento – Link: https://encurtador.com.br/fvCE3.
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