O Brasil entrou na lista negra elaborada pela União Européia (UE) de países onde a pirataria é ‘generalizada’ e afeta as empresas européias. Ontem, Bruxelas publicou um levantamento feito com o setor privado e concluiu que o País deve tomar medidas mais efetivas para combater as falhas no sistema de proteção intelectual.
As empresas se queixam de que informações dadas para o registro de patentes farmacêuticas são usadas por companhias de produtos genéricos e que não é uma prioridade política no País destinar recursos para combater a pirataria. O Brasil, porém, não lidera a lista negra. Os chineses, seguidos por Rússia, Ucrânia, Chile e Turquia são as maiores preocupações da Europa. Bruxelas alerta que pode levar esses países aos tribunais da Organização Mundial do Comércio (OMC). As economias onde o problema é grave foram divididas em três categorias.