O Brasil fechará o ano com o maior superávit histórico com os parceiros do Mercosul, de US$ 4,5 bilhões, segundo projeção da Fundação Centro de Estudos em Comércio Exterior (Funcex), o terceiro consecutivo, depois de uma série de déficits anuais. Vinte anos depois da concepção original, o acordo sofre uma onda de protecionismo da Argentina contra o avanço brasileiro e críticas dentro do próprio País.
As principais reclamações de exportadores e especialistas são quanto às concessões exigidas pela Argentina, ao fato de que o mercado comum limita o País quanto a acordos com terceiros mercados e à avaliação de que há forte risco politização do Mercosul, com a associação da Venezuela. O risco seria a transformação do bloco numa de plataforma política pelo presidente Hugo Chávez.