O Porto de Santos, o maior da América Latina, vem enfrentando diversas paralisações este ano, resultando em prejuízos estimados na casa dos milhões de reais. Os principais fatores climáticos responsáveis pelas paralisações foram identificados como neblina, ventos fortes e condições adversas do mar.
De acordo com informações divulgadas pelo Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado (Sindamar), as atividades no cais santista ficaram suspensas por um total de 195 horas até quarta-feira, dia 11.
Esse período equivale a aproximadamente oito dias e três horas sem operações, o que gerou impactos financeiros substanciais para o setor.
O Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado (Sindamar) apontou que o custo de um navio parado por 195 horas pode variar entre R$ 1,1 milhão e R$ 4,5 milhões, dependendo do tipo de embarcação e da cotação do dólar, que atualmente está em R$ 5,62.
Além dos custos diretos associados ao tempo de inatividade, as penalidades para atrasos nas saídas dos navios, que variam conforme a metodologia de cada empresa, giram em torno de R$ 7 mil a R$ 8 mil por cada período de seis horas de atraso.
Este ano, o maior desafio enfrentado pelo porto foi a baixa visibilidade provocada pela neblina, que comprometeu a segurança das operações e causou o prolongado período de inatividade.
As paralisações no Porto de Santos têm um impacto significativo não apenas para as empresas diretamente envolvidas, mas também para a economia brasileira como um todo, uma vez que o porto é crucial para o fluxo de mercadorias e o comércio exterior.
O setor aguarda melhorias nas condições climáticas e no planejamento das operações para minimizar futuros prejuízos e garantir a continuidade das atividades com maior eficiência.