Pressionado por governadores e prefeitos, que querem parte da receita da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o governo prometeu compensá-los na proposta de reforma tributária que enviará no mês que vem ao Congresso. Ao mesmo tempo, o Ministério da Fazenda quer pôr na mesa de negociações da emenda que prorroga a CPMF até 2011 a possibilidade de desonerar as operações de crédito.
Com isso, o governo espera chegar a um acordo com a oposição e aprovar a prorrogação sem reduzir a alíquota de 0,38% nem dividir a receita com Estados e municípios.