Acusado de não abrir espaço para uma representatividade maior aos países emergentes, o FMI – Fundo Monetário Internacional virou alvo de ataques de ministros de economias em desenvolvimento.
As críticas, lideradas por Índia, Malásia e Indonésia, vieram um dia depois que o FMI aprovou, com 90,6% dos votos, o início de um processo de reformas. O tema desagradou ao Brasil e a um grupo de 22 emergentes, que votaram contra a proposta.
“O que está em jogo aqui é a legitimidade do Fundo. O processo de reformas me parece irrecuperavelmente defeituoso”, disse o ministro das Finanças da Índia, Shri Chidambaram.
As declarações foram uma resposta ao diretor-gerente do FMI, Rodrigo de Rato, que qualificou de “histórico” o processo de “modernização” do Fundo.