O resultado da balança comercial no primeiro semestre deste ano foi recorde em termos absolutos e representa a manutenção de uma conquista para a saúde da economia. Há, todavia, duas sombras a nublar as comemorações: em proporção ao PIB – Produto Interno Bruto, a soma das riquezas produzidas no país), o patamar oscila entre 13% e 14% desde 2003. Em países desenvolvidos, o percentual ultrapassa 40%. O país também não consegue aumentar de forma significativa sua participação no comércio mundial. Sua fatia, mirrada, corresponde a apenas 1,2% do bolo. Apesar disso, empresários e analistas de mercado financeiro avaliam que a balança comercial brasileira está indo bem e deverá fechar 2006 com bom resultado.