Embora ainda não se tenha clareza da real dimensão da crise que atinge os mercados financeiros globais, economistas de diferentes linhas de pensamento concordam que a economia brasileira não deverá ser afetada tão duramente quanto em crises anteriores. Para João Paulo dos Reis Velloso, ex-ministro do Planejamento e presidente do Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), o País deverá manter uma boa taxa de crescimento.
Se os Estados Unidos vão crescer menos, países emergentes como China, Índia e o próprio Brasil vão continuar crescendo a taxas muito altas ou, pelo menos, boas, disse Reis Velloso, que foi homenageado ontem pelo Ordem dos Economistas do Brasil.