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Na iminência de greve da ANVISA, Entidade representante dos Despachantes Aduaneiros defende fluidez do comércio exterior.

O SINDASP – Entidade representante dos Despachantes Aduaneiros em São Paulo – permanece atento ao estado de mobilização dos servidores das 11 Agências Reguladoras Federais (ANA, Anac, Anatel, Ancine, Aneel, ANM, ANP, ANS, Antaq, ANTT, Anvisa), que seguem em um momento crítico, enfrentando desafios sem precedentes que ameaçam não apenas a integridade das operações, mas a segurança e o bem-estar do cidadão.

Em especial, a atenção se volta com um dos Órgãos Federais de vital importância ao comércio exterior brasileiro: a Anvisa. O SINDASP tem recebido relatos do setor regulado sobre um aumento nos prazos médios de análise das Licenças de Importação, frequentemente ultrapassando 10 dias. Além disso, há um aumento significativo no número de exigências para a apresentação de manifestos de presença de carga. Também recebemos relatos de processos parametrizados na cor verde no LPCO, mas sem o correspondente deferimento nas Licenças de Importação (L.I.s), o que tem demandado dos despachantes a abertura de chamados para solicitar o deferimento.

Na semana passada o Presidente do SINDASP, Elson Isayama, esteve ao lado da Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros (Feaduaneiros) para receber representantes do Sinagências (Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação) que visitaram a entidade com o objetivo de reforçar o pleito do sindicato junto aos agentes de comércio exterior – categoria que atua juntamente com os servidores das agências nos portos, aeroportos e fronteiras do Brasil.

Em complemento, foi enfatizado pelo Sinagências o déficit de profissionais que as autarquias estão enfrentando e as consequências desse cenário, como as situações alarmantes nos portos, aeroportos e fronteiras do Brasil. Exemplos disso são o porto de Santos – o maior da América Latina – e os aeroportos de Guarulhos e Viracopos – os maiores em termos de cargas recebidas – que carecem de profissionais para fiscalizar o que entra e sai do país. Também foi destacada a sobrecarga de demanda que os poucos profissionais na linha de frente precisam resolver.

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Fonte: Portal de notícias – LogNews