Mesmo que os auditores fiscais resolvam por fim à greve, como é esperado para esta semana, especialistas do setor de logística calculam que a normalidade no segmento só deve ser alcançada pelo menos um mês após o retorno dos profissionais ao trabalho.
Os empresários calculam que, nas estradas, o prejuízo da fila que chegou a 16 mil caminhões está calculado em no mínimo US$ 4,8 milhões; nos portos, os 34 terminais públicos operaram bem abaixo de sua capacidade, vendo navios desviarem rotas, sob a pena de sofrerem perdas de até US$ 30 mil por dia e nos aeroportos, armazéns lotados acima de 90% da capacidade, obrigaram busca de alternativas.
Para Ademir Pozzani, da Associação Nacional do Transporte de Cargas (NTC),o prazo de um mês para ajustar a situação das cargas “é o calculo mais otimista que se pode ter”.
