As medidas de liberalização cambial, que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, prometeu para as próximas duas semanas, têm implicações fiscais, alteram os mecanismos de financiamento às exportações e são mais complicadas do que parecem à primeira vista. Inicialmente a idéia era simplesmente acabar com a cobertura cambial, exigência criada pelo decreto nº 23.258 de 1933, pelo qual o exportador deve internalizar no país todos os dólares de suas vendas ao exterior e, se tiver que fazer pagamentos no exterior, terá que fazer nova operação.