A “intuição” do diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, sobre os “números mágicos” para evitar o fiasco da Rodada Doha resultaria em corte médio de 60% nas tarifas tarifas de importação de produtos industriais no Brasil. “O momento da verdade chegou”‘, disse Lamy, ontem, martelando, diante de mais de 60 ministros, que a questão esta semana não é se as negociações resultarão em cortes de tarifas e novos fluxos de comércio, mas qual será o tamanho deles.
O máximo que o Brasil diz aceitar é um corte médio de 50%, mas a intenção dos negociadores brasileiros é de o país “endurecer” a posição para obter um corte menor, em função da falta de progressos no acordo agrícola.