A taxa de juro vai continuar em queda em 2007, mas o país vai continuar a crescer em uma faixa entre 3% e 3,5% neste ano. O juro não é o principal indutor do crescimento do país. A avaliação é do economista Sergio Werlang, diretor do Itaú, ao comentar as perspectivas para a economia neste ano. Segundo ele, ainda há espaço para a queda dos juros neste ano. Ele aposta em uma redução de 0,5 ponto da Selic na próxima reunião do Copom, e prevê, para o final do ano, que a taxa feche em 11% ou 11,5%.
O maior paradoxo é que o juro básico da economia, que já é o menor da história do país e sempre foi apontado como o principal vilão do crescimento, em nada vai contribuir para o Brasil atingir taxas de expansão mais próximas dos países emergentes. Não é só o juro que faz um país crescer.