A paralisação atinge diretamente a importação de alimentos, medicamentos e de análises médicas, que dependem da liberação nos postos alfandegários por parte dos fiscais da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Castilho, que é funcionário da Anvisa, afirmou que a recomendação é para que as liberações dos casos emergenciais sejam feitas. “A gente faz o protesto com responsabilidade”, disse. Apesar da trégua de cinco dias, ainda existem vários produtos esperando por liberação devido a primeira etapa da greve.
Segundo o executivo da CBDL (Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial), Carlos Gouvêa, os produtos da área médica precisam de armazenamento especial para não estragar.
“Alguns produtos devem permanecer em temperaturas entre dois e oito graus para se manterem em condições adequadas. Senão, além dos prejuízos para as empresas, podemos ter interrupção no fornecimento de produtos essenciais para hospitais e laboratórios, com risco iminente de vida para inúmeros cidadãos que deles dependem”, explicou Gouvêa.