O ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, não demonstrou muito otimismo em relação ao desempenho do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado na segunda-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com ele, é difícil que o País atinja a meta de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) estabelecida pelo governo, que é chegar a 5% no ano que vem.
Para Furlan, o grande desafio do País é chegar ao fim do ano com um ritmo de crescimento embalado para o seguinte. E admitiu que a média de expansão do PIB foi muito baixa em 2006. “Esse primeiro trimestre não é a base para puxar o crescimento”, afirmou. “O importante é atingir uma velocidade de cruzeiro no final do ano que permita um crescimento sustentável”, disse.