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Crise na logística global dá trégua, mas frete segue elevado

O caos logístico desencadeado pela pandemia não terminou, porém, a situação tem dado sinais de melhora, segundo analistas e empresas. Embora os fretes sigam em um patamar elevado, problemas como a falta de contêineres e atrasos nas escalas dos navios se atenuaram nas últimas semanas na costa brasileira – mesmo em meio à temporada de pico do comércio global.
Na rota entre Brasil e Ásia, a capacidade nominal do comércio marítimo – que soma as viagens de importação e exportação – deverá chegar, em agosto, a seu maior nível desde o início de 2021, segundo dados da consultoria Solve Shipping.
“A logística começa a voltar à normalidade. Os ‘blank sailings’ [cancelamento de viagens] caíram muito, temos visto vários ‘extraloaders’ [navios adicionais], e as rotas estão voltando à programação regular. O estranho é que isto esteja acontecendo na temporada de pico”, afirma Leandro Barreto, sócio da consultoria.
No auge da crise logística global, para além da disparada nos fretes, importadores e exportadores brasileiros sofreram com a falta de espaço nas embarcações e de contêineres, o que muitas vezes impossibilitou ou atrasou o escoamento e a vinda de cargas.
Hoje, um fator que tem reduzido a pressão é a desaceleração das economias na Europa e nos Estados Unidos, o que acaba ampliando a capacidade (de navios e contêineres) na costa brasileira, explica Luigi Ferrini, vice-presidente sênior da empresa de navegação Hapag Lloyd. “Em 2020 e 2021, muito da capacidade estava sendo destinada a outras rotas globais”, afirma o executivo. Clique para Visualizar

Fonte: Valor