A greve deve continuar e ser ainda mais forte. Esta foi a avaliação dos representantes das dez Regiões Fiscais que participaram da reunião do Comando Nacional de Mobilização (CNM), assim como dos integrantes da Direção Nacional do Sindifisco Nacional e da Mesa Diretora do Conselho de Delegados Sindicais (CDS), nesta quarta-feira (27). Na ocasião, foi apresentado o relato acerca da reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Mais de 250 Auditores e Auditoras-Fiscais participaram do debate no CNM.
Para os representantes dos comandos regionais, a reunião com o ministro não trouxe nada de novo. A proposta de implementação de um bônus escalonado de R$ 4.500 a R$ 5.000 em 2024 já foi rejeitada com 95% dos votos na última Assembleia Nacional. A única possibilidade de se repensar a continuidade do movimento seria a modificação do Decreto 11.545/2023, a fim de se retirar as travas que impedem o integral cumprimento do acordo firmado em 2016. No entanto, para o grupo, apenas a intenção do governo expressa na ata da reunião não seria suficiente.
Diante desse posicionamento, os participantes propuseram a convocação de assembleia para formalizar a orientação de entrega dos cargos, reforços no Fundo de Corte de Ponto e recrudescimento da greve. Nesse sentido, foi reforçada a importância de apoio aos atos públicos marcados para o dia 10 de janeiro, em Santos, e dia 31 de janeiro, em Brasília.
O sentimento dos Auditores e Auditoras é de indignação. Todas as falas reforçaram a importância de que a categoria intensifique a operação-padrão na Aduana e a greve na Zona Secundária.