No fim da manhã (11), representantes da Direção Nacional e do Comando Nacional de Mobilização (CNM) foram recebidos pelo Ministério da Fazenda e pela Receita Federal, mas o governo não apresentou uma proposta que contemplasse os pleitos da categoria. “Infelizmente não conseguimos a resposta positiva que todos nós queríamos, o que nos leva à necessidade de continuarmos firmes na greve, acreditando, sim, que vai ter uma solução, ou seja, não foi descartada nenhuma possibilidade. O secretário disse estar confiante de que vai ter uma solução, mas não se comprometeu com prazos”, afirmou Dão Real, aos participantes do ato. Segundo o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a Receita e o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) continuam dialogando no sentido de encontrar uma solução para as reivindicações da categoria.
Em consequência, conforme deliberado na última sexta-feira (7), as ações de greve serão intensificadas já a partir desta quarta-feira (12), com o Dia Nacional de Entrega de Cargos em Comissão e de Devolução de Trabalhos e Fiscalizações e desembaraço zero nos próximos 15 dias. Também serão entregues às superintendências das Regiões Fiscais e o órgão central ofício exigindo a imediata publicação das exonerações dos cargos em comissão já solicitadas pelos Auditores-Fiscais e a redistribuição das ações fiscais para os que permanecem nos 30% do efetivo.
O coordenador do Comando, Auditor Fiscal Marcus Dantas, lembrou que a greve segue incomodando o governo e frisou a importância de a categoria se manter mobilizada e comprometida, especialmente nos próximos dias, que podem ser cruciais para que haja um desfecho nas negociações.
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