A pressão sobre o governo pela negociação da pauta dos Auditores-Fiscais foi intensificada com a realização de mais uma rodada de caravanas, reiniciadas nesta semana, às unidades aduaneiras do país.
Os Auditores fizeram uma breve retrospectiva das razões pelas quais a categoria está em greve e falaram dos impactos do movimento grevista para os estados, especialmente sobre o Fundo de Participação dos Estados e dos Municípios. O Fundo é um mecanismo de equalização das receitas estaduais e conta com a atuação dos Auditores para garantir mais recursos às regiões a partir da base tributária. Os reflexos da greve nas exportações de Roraima à Venezuela, país vizinho e principal parceiro comercial, também foram tratados durante o encontro.
O governador se dispôs a levar as ponderações a outros governadores da região no sentido de buscar apoio para a reivindicação da categoria. Antonio Denarium também se comprometeu a buscar interlocução com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçando a pressão pela negociação e pelo fim da greve.
Caravanas ao longo da semana
Assim como em Roraima, caravanas ocorrerão esta semana em Santos (12), Uruguaiana e São Borja (12 a 14), Rio Branco e Epitaciolândia (12 e 13), Ponta Porã (12 e 13), Mundo Novo e Guaíra (12 e 13). O objetivo das visitas é realizar reuniões com interlocutores políticos para tratar dos efeitos da greve da categoria, além de reforçar a operação-padrão nessas localidades.
Em Santos, os membro do CNM vão se reunir, quarta-feira (12), na Alfândega, com os Auditores-Fiscais para atualizar os informes da greve e alinhar os próximos passos do movimento. A reunião contará com a presença de Auditores de São Paulo que sairão, às 8h, da sede da DS para o município santista.
Veja anexo
