Em uma demonstração clara e inequívoca de boa vontade, os Auditores-Fiscais decidiram, por 83,78% dos votos, em Assembléia realizada na quinta-feira (8/5), suspender a greve por tempo determinado. A trégua no movimento paredista foi uma solicitação do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que na terça-feira da semana passada (6/5) reuniu-se com as entidades do Fisco e afirmou que a suspensão era necessária para criar “um ambiente favorável” à retomada das negociações.
Em mais um gesto responsável e de compromisso com o Estado brasileiro, a Classe, com o intuito de impedir que fosse reforçado o impasse entre os atores envolvidos na questão, acatou o apelo do Governo e resolveu retornar às atividades na Receita Federal do Brasil até o dia 1º de junho.