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Alckmin defende ampliar acordo MERCOSUL – Índia e diversificar comércio bilateral

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu nesta quinta-feira (5/10) o avanço no acordo Mercosul – Índia, celebrado em 2004 e vigente desde 2009, mas ainda muito tímido diante do potencial de comércio entre as partes.

“É o país mais populoso do mundo, mas temos apenas 2% de nossas exportações para a Índia. Uma coisa mínima. Apenas US$ 15 bilhões. Precisamos avançar em possibilidades de complementariedade econômica”, afirmou Alckmin, durante o 42º Encontro Nacional do Comércio Exterior (Enaex), nesta quinta-feira (5/10) no Rio de Janeiro.

O ministro defendeu a celebração de entendimentos para aumentar a lista de produtos que integram o comércio bilateral entre os dois países atualmente. Isso porque 80% das exportações do Brasil para a Índia estão concentradas em apenas três produtos: óleo de soja, petróleo e ouro.

A falta de diversificação foi apontada por ele como um problema das exportações brasileiras de maneira geral, apesar dos recordes que vêm sendo registrados nas exportações e no saldo comercial brasileiros.

E numerou os principais caminhos que estão sendo percorridos pelo governo para superar os desafios, entre eles a celebração de acordos comerciais, destacando também os avanços nas negociações entre Mercosul e União Europeia. “Estamos trabalhando junto com o Itamaraty, incessantemente, e estamos otimistas com a possibilidade do Acordo Mercosul – União Europeia. Estamos falando de quase 800 milhões de pessoas num livre comércio e um quarto do PIB do mundo. Então, superando as dificuldades, e a gente conseguir, isso abre outras possibilidades.”

Alckmin também listou alguns avanços para estimular a ampliação do comércio exterior brasileiro, como a política nacional de cultura exportadora, lançada no mês passado pelo MDIC, com foco na inclusão de pequenas e médias empresas no mercado internacional; as medidas para desburocratização de processos, como a evolução do Portal Único de Comércio Exterior e as licenças flex; e a estratégia nacional de comércio exterior, entre outras em curso.

A possibilidade de ampliação do acordo entre o Mercosul e a Índia foi discutida entre representantes do governo brasileiro e indiano, na quarta-feira (4/10), na 6ª Reunião do Mecanismo de Monitoramento do Comércio Bilateral entre os dois países, no MDIC (leia mais aqui).

A Índia tem uma economia robusta, que cresce a taxas significativas, oferecendo oportunidades crescentes para mais segmentos da indústria e do agronegócio na região. Um imenso mercado consumidor em potencial e possível fonte de investimentos relevantes para o Mercosul.

No entanto, em 2022, a corrente comercial entre o Mercosul e a Índia somou apenas US$ 23,2 bilhões, representando 2,7% do comércio do bloco com o mundo.

Na reunião, Brasil e Índia também discutiram oportunidades de cooperação bem como avanços na remoção de barreiras não-tarifárias ao comércio bilateral, tanto em produtos agrícolas quanto industriais. Entre os segmentos com oportunidades de ampliação estão energia renovável e biocombustíveis, aviação, turismo e propriedade intelectual.

Veja Anexo: Clique para Visualizar

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços