Muito temos escrito em nossos recentes artigos sobre os prejuízos oriundos da indecisão brasileira quanto ao papel do comércio internacional para o nosso país. As vacilações experimentadas nos últimos anos são um sinal claro desse impasse. Apesar de superavitários na última década, mantivemos sempre o pavor da “ameaça externa” trazida pelas importações ao invés de combater as nossas ineficiências e nos tornar competitivos. O discurso demagógico e interessado – já que competitividade significa menos tributos e corrupção – serviu para tornar real o inimigo que não fala português e permitir que, além de não competitivo, o Brasil passasse também a ter uma balança comercial deficitária. Clique para Visualizar