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CNI vai propor desoneração à Camex

Enquanto o governo discute em Seul um acordo global para corrigir o desequilíbrio cambial, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) articula medidas para aumentar a competitividade das exportações brasileiras. A entidade já apresentou ao Conex, a representação privada da Câmara de Comércio Exterior (Camex), proposta para evitar o acúmulo de créditos tributários federais, um nó histórico da indústria exportadora. A CNI quer que o governo permita que créditos de IPI e PIS/Cofins sejam compensados no pagamento de contribuições trabalhistas e previdenciárias.
Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, disse que a ideia foi bem recebida pelo empresariado e será levada à Camex, órgão formado pelos ministérios do Desenvolvimento, Casa Civil, Relações Exteriores, Fazenda, Agricultura e Planejamento.
“O Brasil precisa de medidas que tornem o câmbio mais favorável aos exportadores, mas também de ações de desoneração que aumentem a competitividade da produção nacional”, diz. O presidente da CNI já conversou sobre câmbio com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com a presidente eleita. Dilma Rousseff, segundo Andrade, está muito preocupada com a valorização exagerada do real. A CNI é contra a adoção de tarifas e barreiras que possam levar o Brasil a ser questionado na OMC. A entidade propõe que o governo aumente a taxação das aplicações financeiras de estrangeiros, via IOF e IR, e imponha quarentena ao capital externo, elevando a rentabilidade, de acordo com o prazo de permanência dos recursos.

Fonte: O GLOBO