As empresas têm aumentado a participação de insumos importados em suas linhas de produção para compensar a perda de competitividade em relação ao dólar. Várias delas adotaram a estratégia de descontinuar a fabricação de itens mais simples por produtos de fornecedores externos e concentrar suas atividades em linhas de maior valor agregado, nas quais têm condições de competir.
Segundo o economista André Rebelo, do Departamento de Economia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), pesquisa realizada pela Ipsos a pedido da entidade, junto a 1,6 mil empresas paulistas, revelou que a participação de produtos importados é expressiva entre as indústrias de produtos químicos, componentes eletrônicos, têxteis, artigos de vestuário, plásticos e equipamentos, entre outras.