O Brasil perdeu duas posições e ficou no 101º lugar entre 157 países no ranking de liberdade econômica, elaborado pelo instituto conservador americano Heritage Foundation em parceria com o jornal “The Wall Street Journal”. Essa é a pior posição do país no levantamento desde 1998, quando ficou no 107º lugar.
Neste ano, o país recebeu a nota 55,92 (ante 56,09 em 2007), o que o coloca entre os “principalmente sem liberdade”, ao lado de nações como Burkina Faso, Camboja, Argentina e Zâmbia.
Desde 2003, o Brasil já caiu 43 posições na lista. Naquele ano, o país recebeu a sua melhor nota, 63,39, ficando no posto 58. Nos anos seguintes, houve pequenos recuos, mas em 2006 o país caiu para a 70ª posição e, no ano seguinte, para o 99º lugar.
Segundo o estudo, o Brasil, apesar de ser uma potência regional, não é forte em nenhum dos dez itens que compõem o levantamento -como liberdade fiscal, tamanho do governo e liberdade de investimento. Ele critica ainda a carga tributária cobrada de empresas e pessoas físicas, que classifica como “opressiva”.