Os chanceleres dos cinco países do Mercosul adotaram uma tradicional fórmula do governo Luiz Inácio Lula da Silva para resolver as duas questões mais polêmicas para o bloco: a postergação de qualquer decisão e a criação de grupos de trabalho para estudá-las.
Reunidos no Conselho do Mercado Comum (CMC), instância decisiva do Mercosul, os ministros adiaram para abril a decisão sobre as medidas sugeridas pelo Brasil para impulsionar setores produtivos de Uruguai e Paraguai e suas exportações para os grandes do bloco.
Os chanceleres fixaram um prazo de 180 dias – prorrogável por mais 180 – para que outro grupo de trabalho decida se a Bolívia poderá ser o sexto membro pleno do Mercosul. No caso da Venezuela, preferiram atrasar até o fim de abril a conclusão das negociações sobre o cumprimento das normas de livre comércio e da união aduaneira.