Diante do fraco crescimento do Brasil, de apenas 2,2% por ano no período de 2001 a 2005, há razões para se questionar se o Brasil deveria estar incluído na categoria BRICs, que agrega Rússia, Índia e China, reconhece Gray Newman, economista-chefe para América Latina do Morgan Stanley.
No entanto, o analista pondera que o debate sobre o fraco crescimento do Brasil pode ser uma coisa do passado. Eu suspeito que o Brasil está próximo de um crescimento muito mais forte nos próximos anos se houver continuidade no front macro do tipo que foi visto nos anos recentes, diz Newman.
O economista afirma que seria exagero falar que há um movimento para a retirada do Brasil do grupo BRICs como havia argumentado seu colega de instituição Stephen Roach. Contudo, reconhece que Roach tem razões para esta argumentação diante do nível parco de crescimento registrado pelo País.