A greve iniciada no dia 21 de fevereiro pelos inspetores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nos portos e aeroportos está afetando laboratórios farmacêuticos e empresas de alimentos que importam matérias-primas e produtos acabados.
Produção paralisada, estoques vazios, falta de produtos e de insumos começam a atrapalhar a rotina dos executivos e o planejamento das empresas. Segundo os grevistas, cerca de 80% das principais portas de entrada do país – entre elas, o porto de Santos e os aeroportos de Guarulhos e Viracopos – são afetados pela paralisação, que atinge oito Estados e o Distrito Federal. Os inspetores pedem mudanças na carreira.
As empresas tentam buscar medidas judiciais para liberar as mercadorias, mas os problemas vêm se acumulando nos depósitos dos aeroportos. Por conta do excesso de volume de produtos, a Infraero está buscando novos galpões para comportar as mercadorias à espera da fiscalização dos inspetores.