No meio da interminável discussão de acordos internacionais em que o Brasil é ator, como Alca, Mercosul e com a União Européia, advogados apontam que os tratados bilateriais de comércio poderiam ser melhor explorados para facilitar negócios internacionais. O Brasil tem atualmente 25 acordos celebrados com as principais economias mundiais, com exceção dos Estados Unidos, com o objetivo de evitar a dupla tributação em operações internacionais o que aumenta os gastos das empresas , mas também para coibir a sonegação fiscal. O número, entretanto, é considerado insuficiente pelo advogado tributarista Rodrigo Maitto da Silveira, ele acredita que a legislação tributária brasileira é deficiente e pouco atrativa para os investidores internacionais. A justificativa é simples. Segundo o advogado, toda empresa multinacional que deseja investir em outro país faz antes uma profunda análise da economia local e da legislação interna, principalmente dos aspectos tributários. E, se for constatada uma excessiva carga de impostos, transfere seus recursos para um local que ofereça mais vantagens fiscais.