Há um conjunto de bons resultados inscrito nos números do comércio exterior brasileiro divulgados na segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento. Mas, ironicamente, desta feita o tamanho do saldo das transações de bens com o resto do mundo – mais um recorde histórico – não figura entre os seus principais destaques.
Pelo terceiro ano consecutivo, as exportações brasileiras cresceram em ritmo superior (23%) ao do aumento do comércio mundial (14%). O feito ganha mais relevo quando se tem em conta que o triênio registrou um avanço historicamente notável da atividade mercantil global, determinado pelo crescimento das importações chinesas e norte-americanas.