A aplicação de salvaguardas contra os produtos chineses, cujo decreto de regulamentação foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no começo do mês, está longe de ser consenso entre empresários e analistas do País. Embora seja um instrumento legítimo para qualquer setor que comprove estar sendo prejudicado pela concorrência externa, a medida de restrição às importações é vista por alguns como uma estratégia de risco, capaz de estremecer as relações comerciais já existentes com a China e até mesmo de comprometer os negócios futuros.