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Porto Itapoá planeja dobrar a movimentação de contêineres

O terminal movimentou 7,6% mais TEUs em 2022 e recebeu 4,68% mais navios do que em 2021.

2022 foi um ano positivo para o Porto Itapoá. O terminal movimentou 950.512 TEUs, representando um crescimento de 7,6% em relação ao que foi transportado em 2021. Além disso, o número de navios que passaram pelo porto cresceu 4,68%, totalizando 555 navios no ano.

De acordo com Cássio Schreiner, presidente do porto, os números deixam o terminal norte-catarinense entre os Top 5 do Brasil. Ele acredita que isso foi causado pela transição ou migração de clientes de outros terminais portuários para Itapoá. “Tivemos uma evolução bastante significativa em nossos indicadores, principalmente pelo esforço e comprometimento de nossa equipe e isso tem sido percebido pelo mercado”, comentou.

As exportações pelo terminal cresceram cerca de 11% no último ano. Uma das operações que teve grande impacto positivo foi o segmento de cargas refrigeradas, reefer, que aumentaram 41% em comparação a 2021. As operações reefer por cabotagem, dentro do território brasileiro, cresceram mais de 50% na saída e 47% na chegada. Atualmente, Itapoá conta com 2.892 tomadas dedicadas a contêineres refrigerados.

A cabotagem como um todo foi um elemento importante no crescimento do porto, aumentando 57% entre um ano e outro. “Em 2022, passamos a operar com novos armadores e, consequentemente, oferecer novas linhas para nossos clientes”, analisou.

Outro tipo de transação que teve forte aumento de demanda foi o break bulk. Essas operações cresceram 46% em 2022, sendo feitas em média quase três operações por mês. Segundo o presidente, a maioria delas foram feitas em barcos e lanchas de luxo, um nicho que hoje está bastante forte.

O Porto Itapoá tem investido em obras para ampliar o pátio do terminal. Trata-se de uma área de 50 mil metros quadrados que será adicionada, totalizando 300 mil metros quadrados. A obra foi licenciada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Receita Federal do Brasil e pela Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) e está liberada para funcionamento.

Veja Anexo – Clique para Visualizar

Fonte: Revista Portos e Navios