Com dificuldades para integrar as tarifas de importação diferenciadas ainda cobradas pelos sócios do bloco, o Mercosul deverá adiar por mais alguns anos o fim das exceções à chamada TEC – Tarifa Externa Comum. A avaliação é de diplomatas que participaram, na semana passada, da reunião do GMC – Grupo Mercado Comum, a instância executiva do bloco que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Os técnicos decidiram sugerir aos presidentes dos quatro países uma lista de prioridades para as negociações de acordos de livre comércio, que enfatiza as discussões com a União Européia, incentiva as conversas com os países do Golfo e com Israel e praticamente descarta o Canadá, que mostrou não ter interesse em um acordo à margem da Alca.